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Radiestesia/Pêndulo
Enviado por: José Luiz
RADISTESIA
Parece mágica mas não é...
Os instrumentos radiestésicos, amplificam a sensitividade natural do ser humano em sua capacidade de captar as ondas emitidas pelos corpos fÃsicos. Uma prática milenar, inicialmente usada para a descoberta de água e jazidas. A radiestesia hoje é muito utilizada para a mensuração da aura, da amplitude da energia dos chákras, em prescrição de essências florais, diagnósticos em geral, e ainda, na verificação do sentido das correntes energéticas subterrâneas e aquáticas.
Mas afinal, o que é radiestesia?
Pela leitura atenta da história da radiestesia, pode-se perceber que ela é uma técnica para se obter informações através do subconsciente, mediante a ativação inconsciente de um instrumento radiestésico.
Teoricamente, a explicação mais aceita para traduzir os fenômenos da radiestesia fundamenta-se no principio de que todos os corpos ( mineral, vegetal e animal), emitem radiações ou vibrações em forma de ondas. Os instrumentos ou equipamentos eletrônicos de última geração já conseguem captar, registrar e distinguir muitas vibrações emitidas pelos corpos fÃsicos, porém ainda falta muito para se equipararem a capacidade que tem nosso cérebro para captar as ondas emitidas pelos corpos do Universo.
De forma esquemática, pode-se resumir da seguinte forma o processo radiestésico:
1. Receptador de onda: inconsciente cerebral
2. Emissor de onda: objeto pesquisado ou procurado.
3. Ação kinesiológica: sistema neuromuscular.
4. Codificador: instrumento radiestésico (pêndulo, varas, arames, etc..)
5. Decodificador: consciente cerebral.
O processo radiestésico só acontece quando se consegue perfeita sintonia pelo inconsciente cerebral e as ondas emitidas pelo objeto pesquisado.
Para que ocorra a sintonia desejada, não deve haver interferência da área cerebral consciente sobre a área cerebral inconsceinte. Quando ocorre interferência do consciente sobre o inconsciente, o processo radiestésico não se realiza.
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Os instrumentos amplificam a sensitividade.
Os instrumentos de radiestesia amplificam os movimentos musculares do radiestesista, tornando-os visÃveis ou perceptÃveis. Na radiestesia moderna existem muitos instrumentos radiestésicos, sendo alguns muito usados e alguns de uso restrito para algumas práticas especÃficas.
A vara bifurcada, ou forquilha é o mais antigo instrumento radiestésico, geralmente é de um ramo de árvore flexÃvel, com o pessegueiro, a nogueira, a aveleira, etc.
Atualmente se usa também forquilhas metálicas, de metal não ferroso e flexÃvel, por serem mais práticas e versáteis.
A vara bifurcada é muito usada na procura de água e jazidas, pois é prática e fácil de operar.
As varetas angulares ( “dual-rodâ€), ou rabdônicas, como são chamadas, têm um uso um pouco mais restrito, pela dificuldade de manuseio com precisão. Exigem muito treino do operador e a ausência de vento na hora de usa-las. São usadas com freqüência na mensuração da aura, na amplitude da energia dos chákras, e ainda na verificação do sentido das correntes energéticas subterrâneas e aquáticas.
O pêndulo é sem dúvida o instrumento radiestésico mais usado internacionalmente em nossa época. É um instrumento simples. Consiste num peso suspenso por um cordão flexÃvel ou corrente.
As vantagens do pêndulo são a simplicidade de operação e a precisão de suas respostas. Com o pêndulo pode-se usar tabelas de todas as modalidades, desde mapas geográficos até tabelas milimétricas, em que se usam unidades numéricas.
O pêndulo proporciona, ainda que se trabalhe com testemunhos, ou seja, com teleradiestesia. Testemunho é qualquer objeto que represente a pessoa, ou o objeto a ser avaliado ou procurado. Em caso de pessoas pode ser usado vários tipos de testemunhos: cabelo, foto, roupa ( que não tenha sido lavada após o uso ), qualquer objeto pessoal. Em falta desses testemunhos, se o radiestesista for experiente, poderá usar dados pessoais, como fotos, data de nascimento, endereço... sempre escrevendo esses dados, e não apenas mentalizando-os. Há radiestesistas que usam testemunha quando usam elementos da natureza, como água, petróleo, ouro, etc...
Os materiais com os quais são feitos os equipamentos radiestésicos, são importantes, pois oferecem maior ou menor sensibilidade, de acordo com o objeto da pesquisa. Os pêndulos de cristal ou de rochas cristalizadas, por exemplo, são excelentes nas pesquisas terapêuticas, pois suas vibrações são muito próximas ao do ser humano.
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A habilidade do radiestesista, contudo, é muito mais importante do que a qualidade dos instrumentos usados na radiestesia.
Enfim, quem pode ser radiestesista? Toda a pessoa que desejar pode praticar radiestesia. Basta aprender a usar a intuição com simplicidade. “Limpar†a mente dos pensamentos dedutivos, enquanto pratica radiestesia.
A radiestesia é uma prática ecológica, não se concretiza quando a intenção não for honesta, pois o inconsciente humano é sempre honesto.
Radiestesia: uma prática antiquÃssima na História.
A radiestesia é uma prática tão antiga que se confunde com a história da humanidade. Em cavernas e grutas onde os primitivos Pirineus se refugiavam, foram encontradas gravuras em pedras que representam homens com forquilhas nas mãos, praticando radiestesia.
Na bÃblia encontram-se passagens que evidenciam a prática da radiestesia, pela antiga civilização hebraica. Uma referência está no êxodo (17:5,6), quando Moisés valeu-se de um ramo de almendro para fazer brotar água de uma pedra em Horeb, quando o povo, por ele conduzido, clamava de sede na travessia do deserto escaldante.
A radiestesia era instrumento valioso, que os sábios chineses usavam para orientar a organização da moradia de seu povo. Identificavam a presença de energias telúricas negativas - a cauda do Dragão.
O evoluÃdo povo egÃpcio era perito em radiestesia. A prática era reservada aos “Sacerdotesâ€.
Pesquisadores da cultura egÃpcia, asseguram que os radiestesistas do Egito dominavam os segredos das ondas telúricas naturais do subsolo. Inclusive para utilizar o seu potencial energético. Na idade média a radiestesia sempre esteve dentro dos palácios dos reis, escondida do povo. Os reis valiam da radiestesia, muitas vezes com o consentimento das autoridades da igreja, para escolher alternativas de soluções de problemas muito sérios e difÃceis.
Quando o bispo Lutero rompeu com os dirigentes da igreja católica, e criou sua própria igreja, publicou muitos documentos e Bulas Episcopais, orientado seus adeptos e seguidores. Em um desses documentos, Lutero proibia a prática da radiestesia aos membros da sua igreja. Especificando claramente o porque: “A radiestesia prevê o futuro, e este pertence unicamente a Deusâ€.
O conhecimento desse documento ultrapassou os limites da igreja de Lutero. A população em geral tomou conhecimento. Foi a abertura das portas que enclausuravam a radiestesia. Sua prática tornou-se livre e popular, pois o homem por natureza, é curioso e quer sempre conhecer seu futuro. A radiestesia prosperou muito após sair do ocultismo.
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Na França houveram progressos fantásticos, onde a condessa Martine de Bertherreau, através da radiestesia, localizou dois lençóis de água subterrâneos, que se tornaram duas fontes de água mineral, que ainda hoje são as principais da França. Em 1920, dois cientistas, desenvolveram uma pesquisa em modelo cientÃfico, para testar a eficácia do método radiestésico, na identificação da água subterrânea. Em uma fazenda na Irlanda, foi pedido a radiestesistas ingleses, dez ao todo, e que não conheciam uns aos outros, que mapeassem a área, indicando os pontos para perfuração. Cada radiestesista pesquisou individualmente. Comparando os mapas, constatou-se que havia coincidência quase total dos pontos assinalados.
Contratada, após uma empresa de prospecção de água, foi pedido um mapa da mesma área, apontando os locais para perfuração. O passo final da pesquisa foi a abertura dos poços. Seguindo a sinalização dos mapas radiestésicos, se obteve sucesso em 90%. Nos poços demarcados pela empresa de prospecção, se obteve sucesso de 45%.
Esse modelo de pesquisa foi repetido muitas vezes, principalmente, na França e nos Estados Unidos. Com resultados semelhantes, confirmando a eficácia da radiestesia na descoberta de água subterrânea.
André Bovis usou a radiestesia, inicialmente, para medir a qualidade energética dos alimentos. Mais tarde, com a colaboração do fÃsico Simoneton, criou a tabela radiestésica de Bóvis, tendo como base o Angstron, determinou a energia média (6.500 Angstron) entre o estado de saúde e de doença. Com essa tabela é possÃvel avaliar a energia de qualquer ser vivo e também de ambientes.
A radiestesia no Brasil foi muito praticada por membros do clero, que a usavam na área de saúde, em especial para a escolha de remédios e ervas medicinais. Fora do clero, merecem destaques dois engenheiros, que se valeram da radiestesia na prospecção da água e de minerais.
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Bibliografia: Revista “Ser total†ano I – número 3 – pg, 21/22
Matéria de Altamiro Lisboa da Costa. Radiestesista.
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