A história do Egito e de sua cultura ainda fascina
arqueólogos, historiadores e ocultistas, que pesquisam e se esforçam
em descobrir os mistérios dessa antiga civilização.
A
religião sempre desempenhou papel importante entre os antigos
egípcios. A escrita hieroglífica (caracteres sagrados)
era usada pelos sacerdotes e os escribas que redigiam as crônicas
e inscrições.
Somente no início do século passado é que um francês,
Jean-François Champollion, grande conhecedor do grego e das línguas
orientais, conseguiu decifrar os hieróglifos. Isto permitiu que
fossem lidas as inscrições que nos contam a história
egípcia. Os antigos egípcios adotaram uma religião
politeísta.
Havia deuses de Estados, adorados pelos soberanos das diversas dinastias,
e deuses locais, cultuados pela população. Entre essas
divindades predominavam os animais. O gato, o escaravelho, o crocodilo,
o íbis, o falcão, o boi eram animais sagrados.
O Sol, a Lua, a Terra, o rio Nilo, elementos criadores, ganharam templos,
para os quais foram estabelecidos ritos. Criaram-se colégios
de sacerdotes: Hórus, Osíris, Ísis, Amon, Ra, que
predominaram nos grandes centros egípcios. Estas divindades eram
representadas sob a forma humana.
A
terceira categoria de deuses representava uma determinada atividade
ou função: Anúbis, o deus dos mortos; Thot, inventor
da escrita; Hekat, a rã, que presidia aos partos; Hathor, a vaca,
deusa da alegria e do amor, e muitos outros.
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