Impaciência
Assunto
importante nas áreas da paciência: a cura da impaciência que
frequentemente alimentamos a detrimento de nós próprios. Se
somarmos os dias e os minutos que sacamos nos créditos do tempo, a fim
de acalentar irritação contra nós mesmos, verificaremos
que o desespero manifesto ou imanifesto se nos erige na existência em
fator de dilapidação, desencadeando enfermidade ou
desiquilíbrio, desastre ou morte prematura.
E não
é só no setor do prejuízo pessoal que o tema nos merece
reflexão. A intemperança mental, à frente de nossas
fraquezas ou desacertos, gera nos outros azedume ou desânimo, tristeza ou
prevenção, estragando-lhes a vida. Nas horas em que
conscientizamos, acerca dos erros que nos sejam próprios, acalmemo-nos
para pensar ao invés de lastimar-nos sem proveito.
Registrar as
nossas falhas, diligenciando saná-las ou suprimí-las de vez que
menosprezando responsabilidades e compromissos, menosprezamos à
nós mesmos; todavia, examinar-nos com paciência e coragem que nos
induzam à melhoria.
Teremos
errado, fracassado, destruído recursos ou sofrido ilusões e
desiluções. Queixa inútil e autopiedade, porém,
não edificam. Reconheçamos com sinceridade os obstáculos,
mutilações morais, conflitos e deficiências que ainda nso
caracterizem o modo de ser e que comumente nos fazem cair no chão do
arrependimento. Entretanto, não nos permitamos permanecer estirados em
angústia vazia, e sim, compreendendo os tesouros do tempo de que a
Divina Providência nos enriqueceu, procuremos reerguer-nos, trabalhar,
corrigir-nos e burilar-nos, tantas vezes quantas se nos façam
necessárias, porque a impaciência, de qualquer modo, de nada nos
serve e nem ajuda a ninguém.